quarta-feira, 12 de setembro de 2012

MUSICAS SERTANEJAS

 MUITAS HISTÓRIAS DIVERGEM SOBRE O SURGIMENTO DO TERMO SERTANEJO UNIVERSITÁRIO, E QUAL DUPLA SERIA RESPONSÁVEL POR DISSEMINAR O GÊNERO MUSICAL EM TODO O TERRITORIO NACIONAL. AINDA EXISTE EM MUITOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO MUITO PRECONCEITO EM ACHAR QUE MÚSICA SERTANEJA AINDA É COISA DE CAIPIRA. A MÚSICA SERTANEJA ATUAL.

O primeiro passo para a música sertaneja quebrar o bloqueio do rádio foi dado no final da década de 80 quando a rádio Antena 1, de Curitiba, passou a tocar apenas música sertanejas, sendo a primeira FM do Brasil a explorar este estilo de música. Na época, as 12 posições da audiência na capital paranaense e em tempo recorde (apenas 3 meses) já estava consolidada na primeira posição de audiência com o dobro de ouvintes da segunda colocada. 
Músicas sertanejas nas universidades 
No final dos anos 90 com a economia estável e uma nova realidade, dezenas de estudantes começaram a sair do interior rumo as principais capitais do Brasil para estudar. Na grande maioria filhos de fazendeiros, o agrônomo, que trazia a cultura rural para a capital e aos poucos conquistavam sua turma com o gênero sertanejo e começavam a lotar as poucas casas sertanejas disponíveis na época considerada como guetos sertanejos onde atraia a curiosidade do público que não estava acostumado a ver tanta gente de botas. 
A história da música sertaneja 
O termo sertanejo e a expressão música sertaneja derivam do linguajar do habitante do sertão nordeste, isto é, a região seca do nordeste brasileiro. Entre tanto, o gênero musica sertaneja, se refere atualmente não à música sertaneja, mas a música originalmente produzida e consumida na área cultural caipira, localizada ao sul da área sertaneja. É comum o movimento de pessoas do nordeste em direção a SÃO PAULO por ocasião das secas muito intensas para retomarem quando volta a chover no sertão. Algumas pessoas fazem este percurso de ida e volta para o SÃO PAULO diversas vezes, enquanto outras se instalam em alguma ponta da rota. A música também viaja nas duas direções. Os cantadores nordestinos levam para SÃO PAULO a sua voz áspera, contando como bardos medievais, cantigas épicas, e improvisando duelos musicais nas praças e feiras. 

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